História do Ténis em Cascais – 8º capítulo
Novos tempos se avizinhavam para o concelho que, mercê da concretização do projeto de Fausto de Figueiredo, se assumiu como centro turístico de primeira grandeza, recebendo antes, durante e depois da II Guerra Mundial inúmeros hóspedes, entre os quais se destacaram os reis Humberto II de Itália e Carol II da Roménia ou o conde de Barcelona, cuja habilidade para o ténis é atestada por Júlio Sauerwein em 1955, na obra Exilados Régios no Estoril, ao anotar que pudera admirar «durante uma tarde inteira nos courts do Estoril, Dom João jogando em single com o célebre Cochet e […] perceber que […] é algo mais do que um bom amador».
A obra de Fausto de Figueiredo, que transformou o Estoril numa estância turística de excelência, onde não faltavam espaços verdes, comércio e condições para a prática de diversos desportos, conduziu à criação do Clube de Ténis do Estoril, a 24 de agosto de 1945, que durante meio século manteve a sua atividade no local onde hoje existe o Centro de Congressos.